Cadê o dinheiro da saúde?
Com este título não deve entender o leitor que o teor do texto seja uma lamentação sobre o fim da CPMF, o qual veio em boa hora, num momento de lucidez dos 81 senadores. O destino dessa contribuição para a saúde era ínfima como se pode compreender das afirmações do senador, Eduardo Suplicy(PT-SP), nas quais afirma que somente R$3,3bi estariam sendo investidos na saúde, notando-se que houve um total desvirtuamento da canalização percentual original dos recursos da CPMF. O ponto nevrálgico da abordagem desse tema é a receita para a saúde no ano de 2007. Através de simples e pequenas analogias e aferições pode-se notar pelo site oficial do governo e outros de igual respeitabilidade, que há uma conta simplória de se fazer, mas pela qual não fecha certo. O raciocínio se inicia pelo art. 55 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias(ADCT) que afirma o seguinte:"Até que seja aprovada lei de diretrizes orçamentárias, trinta por cento, no mínimo, do orçamento da seguridade socia