O alarme tocou porque quebraram o teto do magistrado, mas a causa foi o erro com a previdência.
Há um alarde muito grande na sociedade sobre o reajuste do teto constitucional dos subsídios dos ministros do STF e o consequente aumento das despesas na ordem de R$4 bilhões no orçamento devido ao efeito cascata dos reajustes para outros poderes em suas respectivas esferas. Em uma análise breve, percebe-se que o aumento é mais que justo e correto, pois considerando dados do site do próprio STF, a remuneração bruta de um ministro ativo da cúpula do Poder Judiciário, em janeiro de 2009, era de R$27.195,00. Ao considerar o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-E), na calculadora cidadã do Banco Central, verifica-se que os ministros deveriam estar recebendo o valor de R$47.735,21, contando apenas com os reajustes inflacionários. Hoje, os ministros que são mais bem remunerados percebem um subsídio bruto de R$37.476,93. Caso os ministros estivessem ganhando o valor correto -R$47.735,21- teriam um aumento real de aproximadamente 43% em comparação ao subsíd